quinta-feira, 22 de novembro de 2012


 

O modelo RGB baseia-se na teoria de visão colorida tricromática, sendo esta uma abreviatura do sistema de cores aditivas formado por vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue).

 O objectivo principal deste sistema é a reprodução de cores em dispositivos electrónicos como monitores de TV e computador, scanners, câmaras digitais...

 


O modelo CMYK é a abreviatura do sistema de cores formado por ciano (Cyan), mangenta (Magenta), amarelo (Yellow) e preto (BlacK).

Este modelo resulta da absorção de luz, pois as cores visíveis vêm da parte da luz que não é absorvida. Este é utilizado por imprensas, impressoras e fotocopiadoras para reproduzir a maioria das cores do espectro visível, sendo conhecido como quadricromia.

 

 

O modelo HSV é uma abreviatura do sistema de cores formado pelas componentes Hue (matiz), Saturation (saturação) e Value (valor). Este sistema de cores define o espaço de cor a partir de 3 parâmetros:

Matiz (tonalidade) - Verifica o tipo de cor, abrangendo todas as cores do espectro vísivel.

Saturação (pureza) - Quanto maior o valor desta, mais "pura" é a imagem.

Valor (brilho) – Define o brilho da cor.

 

 


O modelo YUV define um espaço de cor em termos de 1 componente de luminância (informação a preto e branco) e 2 componentes de crominância (informação sobre a cor).
         

Este modelo é o mais próximo do modelo de percepção humano, embora o hardware padrão seja o modelo RGB, usado em computação gráfica. O modelo YUV dedica-se essencialmente ao vídeo analógico e radiodifusão de TV (em PAL e NTSC), seno o padrão utilizado na maioria do mundo.

 

 

A cor


O conceito de Cor está associado á percepção, pelo sistema de visão do ser humano, da luz emitida, difundida ou reflectida pelos objectos, sendo considerada um atributo dos mesmos.

A cor de um objecto dependente das características das fontes de luz que o iluminam, da reflexão da luz produzida pela superfície e, por último, das características sensoriais do sistema de visão humano, os olhos, ou de câmaras digitais.

A não existência de luz implica que nada se veja e, portanto, significa a não existência de cor.

A Luz contém uma variedade de ondas electromagnéticas com diferentes comprimentos de onda. S e o comprimento de uma onda electromagnética pertencer ao intervalo de 380 a780 nm (nanómetros) é detectada e interpretada pelo sistema de visão do ser humano. Estes diferentes comprimentos de onda constituem o espectro de luz visível do ser humano e estão associados a diferentes cores.
 
 O ser humano tem dois tipos de visão, escotópica e a fotópica.

A visão escotópica capta baixos níveis de luminosidade e não detecta as cores. Esta é utilizada durante a noite, ou em ambientes escuros depois de certo tempo, pois  o olho passa a ser mais sensível às ''luzes azuis''

A visão fotópica é a que possibilita ver cores, sendo esta  usada durante o dia ou em níveis normais de luminosidade.



Para que os sistemas gráficos possam reproduzir as cores é necessário criarem-se modelos que as representem, tendo em atenção a natureza do olho humano, da luz e da cor.

 O objectivo de um modelo de cor é fornecer a especificação de cores duma forma standard, utilizando um sistema de coordenadas na qual a cor é representada por um ponto. Estes modelos de cor fornecem métodos que permitem especificar uma determinada cor. Contudo quando se utiliza um sistema de coordenadas para determinar os componentes do modelo de cor, está-se a criar o seu espaço de cor. Neste espaço cada cor representa uma cor diferente.

Existem dois modelos de cor complementares: o modelo aditivo e o modelo subtractivo.
 

Num modelo aditivo a ausência de luz ou de cor corresponde à cor preta, enquanto que a mistura dos comprimentos de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a presença da luz ou a cor branca.
 O modelo aditivo explica a mistura dos comprimentos de onda de qualquer luz emitida.


Num modelo subtractivo, ao contrário do modelo aditivo, a mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim todos reflectidos
O modelo subtractivo explica a mistura de pinturas e tintas para criarem cores que absorvem alguns comprimentos de onda da luz e reflectem outros. Assim, a cor de um objecto corresponde à luz reflectida por ele e que os olhos recebem.


 
 
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Imagem


"Uma imagem vale mais que mil palavras"



 
 
 
 

 
Imagem é um termo que provem do latim imāgo e que se refere à figura, representação, semelhança ou aparência de algo.


 Actualmente as imagens digitais têm aplicações nos campos comerciais, industriais, científicos, pedagógicos, lúdicos, entre outros.

Estas podem ser impressas em revistas, jornais, textos e livros, gravadas em suportes físicos, editadas e manipuladas com o apoio de programas informáticos e transmitidas pelas redes informáticas.

Tahoma - Fonte Bitmapped


Tahoma é uma família tipográfica sem-serifa com elevada legibilidade, desenhada por Matthew Carter.

Foi publicada em 1999 e é instalada por padrão em todos os sistemas Macintosh e Windows, sendo a fonte padrão do Windows XP. A primeira utilização da tahoma foi num pacote de "fontes da web", que esteve disponível para download gratuito a partir do site da Microsoft por muitos anos. Esta também é bastante utilizada, por muitas distribuições de Linux e Unix.

Nos dias de hoje é considerada uma excelente fonte tipográfica para a leitura na tela do monitor, para o qual ela foi concebida. Já que é instalada na maioria dos computadores do mundo, é muito usual encontrá-la como fonte no texto principal de uma página web.

Times New Roman - Fonte Escalada


A Times New Roman é uma família tipográfica serifada, que foi criada em 1931 para uso do jornal inglês The Times of  London, que se tornou um dos tipos mais conhecidos e utilizados ao redor do mundo. O seu nome faz referência ao jornal “Times” e também a uma releitura das antigas tipografias clássicas “New Roman”.

 
Os desenhos originais foram desenvolvidos por Victor Lardent, sob a supervisão de Stanley Morison, no próprio jornal The Times. Esta fonte passou por um extenso período de aperfeiçoamento e revisão no escritório da Monotype, uma empresa especializada no desenho de tipos.

                                                                                 
Times New Roman é uma fonte que foi adaptada de tal forma que possui uma excelente legibilidade, misturando curvas clássicas e serifas, o que permite que seja usada tanto em livros e revistas quanto em textos publicitários e até em relatórios de empresas.

terça-feira, 13 de novembro de 2012



Uma fonte tipográfica é um padrão, variedade ou colecção de caracteres tipográficos com o mesmo desenho ou atributos e, por vezes, com o mesmo tamanho.

 Assim, dizemos fonte Garamond, fonte Arial, fonte Baskerville, ou fonte negrita, fonte itálica.

 A expressão fonte tipográfica é eventualmente usada como um sinônimo de família tipográfica. A família tipográfica, porém, é geralmente descrita como um conjunto de variações de determinada fonte.


As fontes serif incluem todas as romanas. São muito apropriadas para a leitura seguida de longos textos, já que os traços finos e os remates ajudam ao olho a fixar e seguir uma linha em um conjunto de texto, facilitando a leitura rápida e evitando a monotonia.


Como exemplos de fontes serif podemos citar Book Antiqua, Bookman Old Style, Courier, Courier New, Century Schoolbook, Garamond, Georgia, MS Serif, New York, Times, Times New Roman e Palatino.





As fontes sans serif incluem todas as Serif, resultando especialmente indicadas para sua visualização na tela de um computador, sendo muito legíveis a pequenos tamanhos e belas e limpas a tamanhos grandes. Entretanto, não estão aconselhadas para textos longos já que são monótonas e difíceis de seguir.




Entre as fontes sans serif encontram-se: Arial, Arial Narrow, Arial Rounded MT Bold, Century Gothic, Chicago, Helvetica, Geneva, Impact, Monaco, MS Sans Serif, Tahoma, Trebuchet MS e Verdana.





As fontes bitmapped são guardadas como uma matriz de pixeís e, por conseguinte, ao serem ampliadas, perdem a qualidade. São concebidas com uma resolução e um tamanho específicos para uma impressora específica, não podendo ser escaladas. As cinco fontes bitmapped são: courier, MS Sans Serif, MS Serif, Small e Symbol.






As fontes escaladas, ao contrário das fontes bitmapped, são definidas matematicamente e podem ser interpretadas ( rendering) para qualquer tamanho que forem requisitadas.

 
 



Estas fontes contêm informação para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para apresentarem um aspecto de formas contínuas, tais como as fontes TYPE1, TRUE TYPE e OPEN TYPE.